quinta-feira, 26 de julho de 2012


Voluntariado: um ato de amor ao próximo
Por João Pachelli



Nem sempre é fácil se dedicar a uma causa, mas quando a causa é justa, muitas pessoas se entregam de corpo e alma para auxiliar os mais necessitados, é o caso de Elza, que completa 18 anos de voluntariado.

Elza, 18 anos de voluntariado
Elza Elizabete Oliveira, 40,  moradora de Várzea Paulista há 22 anos, e está completando 18 anos de voluntariado. Tudo começou quando ela passou por um período difícil em sua vida, havia descoberto que tinha um nódulo no seio e não conseguia atendimento, até que teve a iniciativa de chamar a imprensa para tentar solucionar seu caso. E conseguiu. Obteve uma solução, desde então, passou a atuar como voluntária auxiliando outras pessoas que passavam dificuldades para se tratar de alguma doença.
Nessa caminhada, colecionou muitos casos e belas histórias de superação e realizações que fizeram a diferença na vida de algumas pessoas. Elza já chegou a ajudar muitas pessoas, marcando exames, levando em consultas, comprando remédios, tudo com seu próprio recurso.
Uma pessoa que serviu de exemplo e inspiração para que ela continuasse trilhando esse caminho foi Juvenal Rossi, um amigo de longa data e que também tem uma história muito bonita, pois sempre atuou como voluntário servindo ao próximo.
Elza agradece Juvenal que sempre foi seu incentivador
Um caso que mais marcou, segundo Elza, foi o do senhor Joaquim. Ele era morador de rua e sofria de hérnia de disco havia 10 anos e estava  com sarna. Elza colocou-o em seu carro e levou-o ao hospital onde foi tratada a sarna e em seguida feita a cirurgia que ele necessitava. Hoje ele não é mais morador de rua, se regenerou e mudou de vida. “Voluntariado não é para qualquer um, temos que fazer por amor a vida e não ao dinheiro, fazer o bem sem esperar recompensa”, comentou.

Incentivo
Foram vários casos, muita luta, união e fé. E como nada se consegue sem esforço e sem amigos, uma voluntária deve ter um companheiro, incentivador e inspirador para se espelhar. Também conhecido por ter feito obras assistenciais e sempre ser um exemplo de altruísmo, Juvenal Rossi teve papel fundamental nisso tudo.
“Com o exemplo de Juvenal eu pude dar continuidade ao meu trabalho como voluntária”, disse Elza.

Admiração
Juvenal Rossi conheceu o trabalho de Elza como voluntária e se diz um admirador pela coragem que ela teve em assumir esse trabalho mesmo tendo muitas dificuldades.
“Fui um incentivador, os méritos são dela. No voluntariado não esperamos reconhecimento, mas é sempre bom para o ego um elogio, um reconhecimento”, falou Juvenal.
Todos nós sabemos que na existem muitas pessoas com esse dom, mas não é fácil se doar para um trabalho árduo como esse.
Durante a entrevista, Elza lembrou de uma frase muito utilizada por Juvenal Rossi: "Um sonho que se sonha só, é um sonho, mas um sonho que se sonha junto se torna realidade!" É é com garra, e muitos amigos colaboradores que ela continua com sua missão de ajudar quem necessita de amparo. Um belo exemplo de vida.


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