
O SPTV, telejornal local da TV Globo em São Paulo, abre na próxima semana inscrições para telespectadores colaborarem no projeto Parceiro do SP. No novo quadro, 14 moradores de sete regiões com diferentes graus de instrução e classe social, mostram os acontecimentos de seus bairros. O programa começou no telejornal do Rio de Janeiro, RJTV e, além de SP, seguirá também para o Distrito Federal. As inscrições estarão abertas entre os dias 6 e 12/6, no portal www.g1.com.br/sptv. Os candidatos devem ser maiores de 18 anos, com ensino médio completo e morar em uma das sete regiões selecionadas para iniciar o projeto, que são: Guarulhos, São Miguel Paulista, Freguesia do Ó, Franco da Rocha, M´Boi Mirim, Osasco e Diadema. O processo seletivo inclui provas de português, conhecimentos gerais, raciocínio lógico e redação, além de dinâmicas de grupo. Os candidatos serão avaliados por jornalistas e os selecionados farão um curso sobre técnicas jornalísticas. "O ‘Parceiro do SP’ vai estreitar ainda mais a relação do SPTV com a comunidade, trazer os detalhes sobre assuntos importantes de cada região, os temas que mais mobilizam os moradores e revelar para nós um olhar que só quem vive no lugar pode ter”, explica Cristina Piasentini, diretora de jornalismo da TV Globo São Paulo. PolêmicaNo começo de maio, o projeto da TV Globo foi contestado pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Munícipio do Rio de Janeiro e pela Associação Profissional dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Estado do Rio de Janeiro (Arfoc), que viu no programa uma tentativa de precarizar o mercado de trabalho. No entanto, a TV Globo afirmou que os telespectadores são coordenados por jornalistas e que o projeto não diminuiu o quadro de vagas para profissionais. “A TV Globo jamais usou mão de obra barata no lugar de jornalistas (...) Trata-se de dar voz à comunidades para que elas retratem o seu dia a dia, naquilo que consideram importante, com a supervisão de nossos jornalistas. E os jovens contratados não ocuparam vagas existentes na empresa e nem substituíram profissionais. Ao contrário, o projeto gerou novos postos de trabalho", respondeu a Central Globo de Comunicação em nota. |
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